terça-feira, 12 de novembro de 2013

Edital da SETEC/AP contempla três pesquisas do grupo de Arqueologia do IEPA

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Com a publicação dos resultados da Chamada nº 05/2013, relacionada ao Programa Custeio Tese, financiado pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amapá, o grupo de Arqueologia do IEPA comemora a classificação de três pesquisadores.

Lucio Costa Leite, Daiane Pereira e Bruno Barreto foram selecionados, entre mais de 30 candidatos, para receberem auxílio financeiro para a realização de pesquisas vinculadas a seus projetos de pós-graduação. Os três jovens pesquisadores, atualmente discentes dos Cursos de Mestrado de Antropologia (UFPA) e de Arqueologia (UFS), desenvolvem estudos vinculados a projetos do Núcleo de Pesquisa Arqueológica do IEPA. Na chamada anterior do Programa Custeio Tese, a pesquisadora Mariana Cabral também foi contemplada.

Em novembro de 2010, a equipe de Arqueologia do IEPA realizou uma pequena mostra de peças arqueológicas na comunidade de Laranjal do Maracá, como parte de uma atividade de pesquisa demandada pelo IPHAN. Esta pesquisa instigou Lucio Costa Leite (de camiseta verde, no centro da foto) a iniciar o projeto contemplado no Edital da SETEC/AP.

Estes resultados demonstram o fortalecimento da pesquisa arqueológica no IEPA e o potencial deste setor de pesquisa no crescimento da Ciência & Tecnologia no Estado do Amapá.

Confira os projetos de arqueologia contemplados nesta chamada:
- Lucio Costa Leite - discente de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (UFPA) - Projeto: Pedaços de Pote, Bonecos de Barro e Encantados em Laranjal do Maracá, Mazagão: Perspectivas da Arqueologia Pública

- Daiane Pereira - discente de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia(UFS) - Projeto: Reserva Técnica Viva: Reflexões e Ações para a Socialização do Núcleo de Pesquisa Arqueológica do IEPA

- Bruno Barreto - discente de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia(UFS) - Projeto:A Pré-História Tardia no Sul do Amapá: Um Estudo dos Dois Sítios Arqueológicos da Fase Koriabo no Baixo Jari


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

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Arqueologia em Calçoene

Acontece nos dias 02, 03 e 04 de Outubro no Município de Calçoene/ Amapá o evento “Arqueologia em Calçoene” que consiste em um dia de oficina e dois dias de comunicações voltadas ao público de estudantes, professores e demais interessados na questão do patrimônio arqueológico dessa Região do norte do Amapá.
Com apoio do Ministério da Cultura e Fundo Nacional de Cultura, o evento “Arqueologia em Calçoene” debaterá, em conjunto com os participantes: o papel social da Arqueologia, as formas de compartilhamento dos resultados das pesquisas arqueológicas e os diálogos possíveis entre o público e as pesquisas, com o foco na gestão em comum do patrimônio arqueológico de Calçoene.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Arqueologia de contrato em debate

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 Intercongresso do World Archaeological Congress
Desvelando a Arqueologia de Contrato
Porto Alegre (Brasil), junho 3-4, 2013.
Os arqueólogos criam produtos usados de múltiplas formas por públicos variados, porém, raramente é analisado o seu papel como produtor de mercadorias históricas e os usos destes produtos no contexto capitalista. Quais suas responsabilidades frente a esta produção? Os arqueólogos estão conscientes sobre sua cumplicidade com o mercado e a ordem capitalista? E caso estejam, como conciliam uma prática que demanda por justiça e responsabilidade, quando ao mesmo tempo trabalham com e para projetos capitalistas que passam por cima das demandas sociais? É possível praticar uma arqueologia da descolonização em Programas de Arqueologia de Contrato? A cumplicidade não reflexiva da maioria dos arqueólogos com a Arqueologia de Contrato tem criado um espaço público no qual as demandas do capitalismo por especialistas têm sido prontamente atendidas. Portanto, a relação ent re arqueologia e expansão capitalista aparece como um mero serviço técnico, munida de uma inocente instrumentalidade.
Este intercongresso da WAC, com o tema Desvelando a Arqueologia de Contrato, tem por objetivo analisar as condições sob as quais as relações entre arqueologia de contrato e mercado capitalista se desenvolvem, os princípios (se algum) que são colocados em jogo e os possíveis cenários onde tal cumplicidade pode ser revista e reconstruída através do engajamento crítico.
O evento ocorrerá nos dias 3 e 4 de junho de 2013 no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, situado na Avenida João Pessoa, nº 80, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail desvelandoarqueologiacontrato@gmail.com (taxa única: R$ 30,00).
Programação:
03/06/2013
9:00-12:00 – Mesa RedondaArqueologia e Capitalismo: O Passado como Mercadoria?
Palestrantes:
Alejandro Haber (Universidad Nacional de Catamarca/CONICET, Argentina)
Nick Shepherd (University of Cape Town, África do Sul)
Yannis Hamilakis (University of Southampton, Inglaterra)
Debatedor: Cristóbal Gnecco (Universidad del Cauca, Colÿmbia. CNPq/UFRGS, Brasil)

14:00-17:00 – Mesa Redonda: Uma Visão Critica da Arqueologia de Contrato em Perspectiva Mundial
Palestrantes:
Jaime Almansa-Sanchéz (JAS Arqueología  S.L.U., Espanha)
Ivana Carina Jofré (Universidad Nacional de Catamarca/CONICET, Argentina)
Roberto Stanchi (IPHAN, Brasil)
Debatedor: Alejandro Haber (Universidad Nacional de Catamarca, Argentina)

17:30-18:30 - Fórum de Discussão
Mediadora: Fabíola Silva (Universidade de São Paulo, Brasil)

04/06/2013
9:00-12:00 – Mesa Redonda: Arqueologia de Contrato no Brasil: Direitos Indígenas e Desenvolvimento Econÿmico
Palestrantes:
Jose Otávio Catafesto de Souza (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil)
Jorge Eremites de Oliveira (Universidade Federal de Pelotas, Brasil)
Loredana Ribeiro (Universidade Federal de Pelotas, Brasil)
Debatedor: Sergio Baptista da Silva (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil).

14:00-17:00 –
Mesa Redonda: Agendas para uma (Re)Ação frente o Capitalismo: Impacto Profissional, Educação Patrimonial e Respostas Locais
Palestrantes:
Marcia Bezerra (IPHAN, Brasil)
Fabíola Silva (Universidade de São Paulo, Brasil)
Andrés Zarankin (Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil)

Debatedora: Adriana Schmidt Dias (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil)
17:30-18:30 - Fórum de Discussão
Mediadora: Márcia Bezerra (IPHAN, Brasil)

Adriana Schmidt Dias
Departamento de História/Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS)
Campus do Vale - Av. Bento Gonçalves, 9500
Porto Alegre - CEP 91540-000
Rio Grande do Sul - Brasil

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Primeira exposição arqueológica no Museu Kuahí mostra peças do acervo do IEPA

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Na última quarta-feira, dia 17, o Museu Kuahí - Museu dos Povos Indígenas do Oiapoque inaugurou sua primeira exposição arqueológica:  Uma Ponte sobre o Rio Oiapoque.
Esta exposição, com curadoria do arqueólogo francês Dr. Gerald Migeon, foi elaborada em 2011 como parte das atividades de difusão sobre a construção da ponte binacional sobre o Rio Oiapoque. Com foco na arqueologia e na história, a exposição apresenta as ligações que sempre existiram entre as duas margens deste grande rio.


A equipe do Núcleo de Pesquisa Arqueológica do IEPA, que mantém relações de cooperação científica com arqueólogos na Guiana Francesa desde 2007, realizou escavações arqueológicas no sítio da ponte binacional no lado brasileiro (em 2009, em parceria com A Lasca Consultoria, e em 2012 através de convênvio com a SETRAP). Para esta exposição, o Núcleo de Pesquisa Arqueológica do IEPA produziu os textos sobre arqueologia no Amapá, apresentando resultados das pesquisas realizadas entre Oiapoque e Macapá.
A exposição, que teve sua inauguração em Caiena em 2011, ganhou uma versão em português em 2012, que esteve aberta à visitação durante o mês de Maio de 2012 no Museu Sacaca, em Macapá. Desde lá, a equipe do Museu Kuahí mostrou-se interessada em receber a exposição, que agora finalmente é exposta na cidade do Oiapoque.
Através de articulações entre as equipes do Museu Kuahí, do Núcleo de Pesquisa Arqueológica do IEPA e do Iepé-Instituto de Pesquisa e Formação Indígena, "Uma Ponte sobre o Rio Oiapoque" é a primeira exposição arqueológica na casa, e faz parte das atividades do Abril Indígena. O acervo arqueológico do Museu Kuahí, formado por poucas peças oriundas do Kumene, foi complementado por seis peças arqueológicas que pertencem ao acervo do Núcleo de Pesquisa Arqueológica do IEPA. As peças representam um pouco da diversidade do patrimônio arqueológico presente entre Oiapoque e Macapá. 
A exposição fica aberta até Dezembro de 2013. O endereço do Museu Kuahí é:
Av. Barão do Rio Branco, 160. Oiapoque – AP.
Telefone de contato: (96) 3521 3293.


sábado, 30 de março de 2013

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O Núcleo de Arqueologia do IEPA, dando continuidade a uma política de tranparência e de diálogo com a comunidade, passou a ter as portas abertas também aos Sábados, no horário habitual.




        Venha visitar-nos, saber o que fazemos, conhecer um pouco da Arqueologia do Amapá!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Seminário Forte Cumaú: História, Arqueologia e Comunidade

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Ao longo de 11 meses, uma equipe de pesquisadores, estudantes e moradores do bairro Igarapé da Fortaleza participaram de uma pesquisa sobre a história do Forte Cumaú. Os resultados, que abarcam Arquitetura, História, Educação, Arqueologia e Cultura, serão apresentados no Seminário “Forte Cumaú: História, Arqueologia e Comunidade”, que vai acontecer no dia 26 de Março, no Auditório Waldomiro Gomes, do Museu Sacaca, em Macapá.
O Forte Cumaú é uma construção histórica, do período colonial, construída por ingleses no século XVII, na foz do Igarapé da Fortaleza, limite municipal entre Macapá e Santana. Seus vestígios resistiram aos séculos de história e serviram de fonte para a primeira pesquisa arqueológica sobre este forte.
O projeto geral, coordenado pelo IEPA, originou-se de demandas da própria comunidade do bairro, que solicitou ao IPHAN e ao Ministério Público ações para a valorização e proteção deste patrimônio histórico-cultural. Através de licitação, o IPHAN contratou o IEPA para realização das pesquisas, organizadas em quatro eixos: História, Arquitetura, Arqueologia e Divulgação. As pesquisas foram desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar, liderada por pesquisadores de diferentes instituições públicas, como o próprio IEPA, a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e o Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG).
No Seminário “Forte Cumaú: História, Arqueologia e Comunidade” serão apresentados os resultados dos quatro eixos de pesquisa, contribuindo para a difusão do conhecimento e para o envolvimento da sociedade civil na valorização deste patrimônio histórico e cultural do Estado do Amapá.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas com antecedência no endereço Núcleo de Pesquisa Arqueológica do IEPA, localizado na Av. Feliciano Coelho, 1509. Informações pelo telefone: 3212 5342 ramal 238.
Programação:
Forte Cumaú: História, Arqueologia e Comunidade
Data: 26 de Março de 2013, das 14h às 18h.
Local: Auditório Waldomiro Gomes do Museu Sacaca (Av. Feliciano Coelho, 1509)
Seminário “Forte Cumaú: História, Arqueologia e Comunidade”
Programação:
14h: Abertura Oficial do Evento
Palestra 01: A história do Forte Cumaú – Dr. Augusto de Oliveira (IEPA)
Palestra 02: O Forte Cumaú e sua preservação – Msc. Eloane Cantuária (UNIFAP)
Palestra 03: O tombamento de bens arqueológicos – Sr. Djalma Santiago (IPHAN)
16h: Coffe Break
Palestra 03: Arqueologia do Forte Cumaú – Dr. Fernando Marques (MPEG)
Palestra 04: Memória e patrimônio: De quem é o Forte Cumaú? – Msc. Mariana Cabral (IEPA)
Debate: Dr. Augusto de Oliveira (IEPA), Dr. Fernando Marques (MPEG), Sr. Djalma Santiago (IPHAN-AP), Msc. Eloane Cantuária (UNIFAP), Msc. João Darcy de Moura Saldanha (IEPA). 
Incrições gratuitas no Núcleo de Pesquisa Arqueológica do IEPA ou no dia do evento, no próprio local.

Seminário Forte Cumaú: História, Arqueologia e Comunidade

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Ao longo de 11 meses, uma equipe de pesquisadores, estudantes e moradores do bairro Igarapé da Fortaleza participaram de uma pesquisa sobre a história do Forte Cumaú. Os resultados, que abarcam Arquitetura, História, Educação, Arqueologia e Cultura, serão apresentados no Seminário “Forte Cumaú: História, Arqueologia e Comunidade”, que vai acontecer no dia 26 de Março, no Auditório Waldomiro Gomes, do Museu Sacaca, em Macapá.

O Forte Cumaú é uma construção histórica, do período colonial, construída por ingleses no século XVII, na foz do Igarapé da Fortaleza, limite municipal entre Macapá e Santana. Seus vestígios resistiram aos séculos de história e serviram de fonte para a primeira pesquisa arqueológica sobre este forte.

O projeto geral, coordenado pelo IEPA, originou-se de demandas da própria comunidade do bairro, que solicitou ao IPHAN e ao Ministério Público ações para a valorização e proteção deste patrimônio histórico-cultural. Através de licitação, o IPHAN contratou o IEPA para realização das pesquisas, organizadas em quatro eixos: História, Arquitetura, Arqueologia e Divulgação. As pesquisas foram desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar, liderada por pesquisadores de diferentes instituições públicas, como o próprio IEPA, a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e o Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG).

No Seminário “Forte Cumaú: História, Arqueologia e Comunidade” serão apresentados os resultados dos quatro eixos de pesquisa, contribuindo para a difusão do conhecimento e para o envolvimento da sociedade civil na valorização deste patrimônio histórico e cultural do Estado do Amapá.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas com antecedência no endereço Núcleo de Pesquisa Arqueológica do IEPA, localizado na Av. Feliciano Coelho, 1509. Informações pelo telefone: 3212 5342 ramal 238.


Programação:
Forte Cumaú: História, Arqueologia e Comunidade
Data: 26 de Março de 2013, das 14h às 18h.
Local: Auditório Waldomiro Gomes do Museu Sacaca (Av. Feliciano Coelho, 1509)
Seminário “Forte Cumaú: História, Arqueologia e Comunidade”

Programação:
14h: Abertura Oficial do Evento
Palestra 01: A história do Forte Cumaú – Dr. Augusto de Oliveira (IEPA)
Palestra 02: O Forte Cumaú e sua preservação – Msc. Eloane Cantuária (UNIFAP)
Palestra 03: O tombamento de bens arqueológicos – Sr. Djalma Santiago (IPHAN)
16h: Coffe Break
Palestra 03: Arqueologia do Forte Cumaú – Dr. Fernando Marques (MPEG)
Palestra 04: Memória e patrimônio: De quem é o Forte Cumaú? – Msc. Mariana Cabral (IEPA)
Debate: Dr. Augusto de Oliveira (IEPA), Dr. Fernando Marques (MPEG), Sr. Djalma Santiago (IPHAN-AP), Msc. Eloane Cantuária (UNIFAP), Msc. João Darcy de Moura Saldanha (IEPA). 

Incrições gratuitas no Núcleo de Pesquisa Arqueológica do IEPA ou no dia do evento, no próprio local.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

1º Fest Cumaú: os alunos contam a história

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A turma da 6ª série da da E. E. Igarápé da Fortaleza ofertou um presente a quem participou  do 1°  Fest Cumaú! Os alunos, que haviam participado dias antes de uma palestra sobre arqueologia e a Fortificação situada no bairro Igarapé da Fortaleza, expuseram suas ideias sobre a história do Forte.
Eis aqui a turma 611 com sua concepção artística e histórica do Forte Cumaú em "Era uma vez o Forte Cumaú".






















Os alunos também fizeram um livro contando a história do Forte Cumaú. Olhem a imagem dele ao lado da representação da planta do Forte fabricado em argila:






A orientação dos alunos foi da professora Midiani Maciel. Parabéns à turma pela criatividade!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

1° Fest Cumaú: o patrimônio arqueológico em festa

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Passava das 11h:00m da manhã quando a equipe de produção do 1°Fest Cumaú concluiu os últimos acertos na quadra da Escola. E. Igarapé da Fortaleza. Alunos, professores, corpo Técnico da Escola, pesquisadores do Iepa, produtores culturais do Fora do Eixo, uniam esforços em organizar o local que pela tarde receberia o público para o grande acontecimento do bairro Igarapé da Fortaleza naquele dia 15 de fevereiro.
O clima foi de muita descontração! A festa era em favor da valorização do patrimônio arqueológico exemplificado pelas ruínas de uma edificação há muito conhecida por alguns moradores do bairro, o Forte Cumaú. A comemoração também foi pela riqueza da cultura e da história do local.




















Uma parte da quadra foi reservada para a exposição sobre o Forte Cumaú, sua história contada por documentos, pela arqueologia e pelas pessoas que frequentam ainda hoje as ruínas da Fortificação. Foram expostos também alguns artefatos localizados durantes a escavação arqueológica dos 12m², feita no mês de novembro do ano passado.





 O 1° Fest Cumaú também dialogou com outras manifestações da cultura local como dança e  música.


O grupo de dança Meninas do Igarapé, formado por alunas da Escola,  fez uma apresentação de marabaixo.







                                    Atração artística internacional ficou por conta da dupla Mandalabares, (Flor, Argentina e Jhonatan, Chileno), que apresentou um número de  circo.

  
O 1° Fest Cumaú promoveu a aproximação entre a pesquisa, escola e a comunidade. No evento houve espaço para compartilhar o conhecimento científico, por especialitas da área de história, arquitetura e arqueologia.




































Os alunos expuseram os trabalhos com suas percepções sobre o Forte, que incluiam um livro de confecção manual com histórias escritas e uma exposição com desenhos, ambos de autoria dos alunos, sobre a Fortificação.



Parte do evento foi voltada às oficinas ministradas à professores e alunos da Escola. Uma conduzida pelo Núcleo de Pesquisa Arqueológica/ Iepa (como trabalhar com o Forte Cumaú em sala de aula: perspectivas multidisciplinares), outras duas por oficineiros da equipe do Fora do Eixo/Ap (Fotografia e Grito Verde, Cineclube Chico Mendes).

 

































Os parceiros, realizadores e participantes:
O Instituto de Pesquisa e Formação Indígena- Iepé, um grande parceiro do 1° Fest Cumaú, contribuiu com uma diversidade de publicações do Instituto que compuseram  kits sorteados aos participantes do evento.




















O Fora do Eixo, que contribuiu na oferta de oficinas e equipamentos de som, na produção em geral, ainda atuou na cobertura colaborativa





Equipe do Iphan, realizador juntamente com o Iepa e E. E. Igarapé da Fortaleza, comemorou o evento.


A comunidade moradora do Bairro Igarapé da Fortaleza compareceu  à Festa mostrando a vontade de aproximação para com a arqueologia e a apropriação que possuem do patrimônio da localidade.



A Festa para o patrimônio foi também uma oportunidade de conhecer e se aproximar das pessoas que moram no Bairro Igarapé da Fortaleza, de entender como a arqueologia se insere  no cotidiano dessas pessoas e qual a atitude que possuem em relação ao patrimônio existente na comunidade. A maneira com que a arqueologia é apresentada ao público reflete na percepção e atitude que este possui sobre o patrimônio arqueológico local. O 1° Fest Cumaú rendeu uma aproximação positiva! E um potencial qualitativo como instrumento de ação social. Obrigada  Igarapé da Fortaleza, a comunidade está de parabéns!



Para saber mais sobre os parceiros do 1° Fest Cumaú:

Fora do Eixo:

Iepé: