Uma parte da quadra foi reservada para a exposição sobre o Forte Cumaú, sua história contada por documentos, pela arqueologia e pelas pessoas que frequentam ainda hoje as ruínas da Fortificação. Foram expostos também alguns artefatos localizados durantes a escavação arqueológica dos 12m², feita no mês de novembro do ano passado.
O 1° Fest Cumaú também dialogou com outras manifestações da cultura local como dança e música.
O grupo de dança Meninas do Igarapé, formado por alunas da Escola, fez uma apresentação de marabaixo.
Atração artística internacional ficou por conta da dupla Mandalabares, (Flor, Argentina e Jhonatan, Chileno), que apresentou um número de circo.
O 1° Fest Cumaú promoveu a aproximação entre a pesquisa, escola e a comunidade. No evento houve espaço para compartilhar o conhecimento científico, por especialitas da área de história, arquitetura e arqueologia.
Os alunos expuseram os trabalhos com suas percepções sobre o Forte, que incluiam um livro de confecção manual com histórias escritas e uma exposição com desenhos, ambos de autoria dos alunos, sobre a Fortificação.
Parte do evento foi voltada às oficinas ministradas à professores e alunos da Escola. Uma conduzida pelo Núcleo de Pesquisa Arqueológica/ Iepa (como trabalhar com o Forte Cumaú em sala de aula: perspectivas multidisciplinares), outras duas por oficineiros da equipe do Fora do Eixo/Ap (Fotografia e Grito Verde, Cineclube Chico Mendes).
Os parceiros, realizadores e participantes:
O Instituto de Pesquisa e Formação Indígena- Iepé, um grande parceiro do 1° Fest Cumaú, contribuiu com uma diversidade de publicações do Instituto que compuseram kits sorteados aos participantes do evento.
O Fora do Eixo, que contribuiu na oferta de oficinas e equipamentos de som, na produção em geral, ainda atuou na cobertura colaborativa .
Equipe do Iphan, realizador juntamente com o Iepa e E. E. Igarapé da Fortaleza, comemorou o evento.
A comunidade moradora do Bairro Igarapé da Fortaleza compareceu à Festa mostrando a vontade de aproximação para com a arqueologia e a apropriação que possuem do patrimônio da localidade.
A Festa para o patrimônio foi também uma oportunidade de conhecer e se aproximar das pessoas que moram no Bairro Igarapé da Fortaleza, de entender como a arqueologia se insere no cotidiano dessas pessoas e qual a atitude que possuem em relação ao patrimônio existente na comunidade. A maneira com que a arqueologia é apresentada ao público reflete na percepção e atitude que este possui sobre o patrimônio arqueológico local. O 1° Fest Cumaú rendeu uma aproximação positiva! E um potencial qualitativo como instrumento de ação social. Obrigada Igarapé da Fortaleza, a comunidade está de parabéns!
Para saber mais sobre os parceiros do 1° Fest Cumaú:
Fora do Eixo:
Iepé:
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